terça-feira, 22 de outubro de 2013

Arte está em toda parte


Arte está em toda parte  
Arte está em toda parte
Está na Natureza

Arte é perceber a sutileza
É observar a leveza
De uma folha caindo

A arte é contemplar o pôr-do-sol
Assistir ao arrebol
No horizonte... sumindo

Arte é admirar
Os primeiros raios solares
E ter tempo para inalar
O perfume das belas flores
Arte é ouvir o gorjear
Dos pássaros multicores

Arte está em toda parte
Está na educação

Pedagogia é uma arte
A arte de conduzir
Abrir novos horizontes
E acreditar no porvir

Professor,
Arte é a reflexão
De sua prática educativa
Arte é ser mediador
Arte é ser pesquisador
É ser facilitador
Arte é tudo que incentiva

Professor faz literatura
Professor,
Na arte de ensinar
A ação que mais fascina
É sua arte de moldar
O que já é obra prima.
Obra prima sem minuta
Exige arte e desvelo
Depende da sua conduta
De estigma ou de zelo.

Arte, professor, é...
Ao entrar em sua sala
Perceber cada educando
Cada um com sua fala
Outros até se calando

É como a arte de ler o vento
Que diz como está o tempo
Professor, esse é o momento
Da arte de se ler
Ler seus educandos
Que são artistas esperando
Fazer arte para aprender

Arte está em toda parte
Está na vida!

Vida.
Obra de arte divina
Tudo que se descortina
É a arte de viver bem

Como? Arte? Onde se vê?
Quem é o artista?
O artista desta arte
Encontra-se em toda a parte
Um deles... pode ser você!


 Maria Terezinha Alves Castilho é supervisora de educação infantil da Escola Municipal Padre Germano Mayer - Arapongas/PR.

O PAPEL DOS CONTOS DE FADAS NA CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO INFANTIL


OLÁ COLEGAS, 
APROVEITEM A LEITURA



O Papel dos Contos de Fadas na Construção do Imaginário Infantil

Isabel Maria de Carvalho Vieira¹

Desde os primórdios da humanidade, contar histórias é uma atividade privilegiada na transmissão de conhecimentos e valores humanos. Essa atividade tão simples, mas tão fundamental, pode se tornar um rotina banal ou representar um momento de excepcional importância na educação das crianças.
O estudo e a discussão em torno da adequação e da validade da narrativa de contos de fadas para crianças, especialmente para crianças pequenas, vem perdurando por gerações e gerações de professores, psicólogos, psicanalistas como também entre orientadores educacionais e pedagógicos.
Os artistas que trabalham em espetáculos infantis também discutem a questão, e os pais sentem-se atordoados diante da diversidade de opiniões ouvidas e da amplitude das divergências apresentadas.
Há quem seja contra e quem seja a favor dos contos de fadas. Há quem considere encantadores os mitos e as lendas,como há quem os rejeite como mórbidos e perturbadores, mas atualmente não há mais quem discuta sua importância, sua atuação decisiva na formação e no desenvolvimento do psiquismo humano. Aqueles que combatem os contos de fadas supõem que a violência das situações que neles se apresentam habitual-mente, a personificação do bem e do mal em determinadas personagens, as soluções mágicas para os problemas mais complexos e toda a tensão emocional provocada pela narrativa desses contos vão proporcionar às crianças uma visão muito negativa da realidade, um conta-to desnecessário com o “lado negro” do homem, talvez até uma mobilização para as pequenas e as grandes maldades que podem ser feitas com outras pessoas. Muitos acreditam que para as crianças mais sensíveis a narrativa dos contos de fadas pode provocar sofrimentos e angústias, que poderão repercutir negativa-mente na sua vida futura, gerando muitos medos e inseguranças.
Estamos do lado daqueles que são a favor dos contos de fadas, que acreditam no valor e na verdade que se revelam nessas histórias arcaicas, na força e na coragem que podem surgir, exatamente, pelo impacto do encontro direto com a fraqueza, o desamparo, o medo, a necessidade de luta para alcançarmos nossos objetivos.
Os acontecimentos objetivos da vida da humanidade são a nossa história. Os acontecimentos subjetivos, as vivências interiores criaram as estórias. A história fala-nos dos acontecimentos conheci-dos da realidade externa, do desenrolar dos fatos que foram sendo registrados nas comunidades e que explicam, em parte, como se efetivaram as realizações culturais dos grupos humanos, como se estabeleceram os grupos étnicos, como se definiram as nações. As estórias falam-nos da realidade interior na construção das nossas culturas, de como se constituíram as estruturas psicológicas das pessoas e dos grupos humanos.
As histórias de ficção, e muito especialmente as narrativas que vêm do folclore, os mitos, as lendas, os contos de fa-das, se apresentam como a maneira mais significativa que a humanidade encontrou para expressar aquelas experiências que não encontram condições de se explicar no esquema lógico-formal da narrativa intencionalmente objetiva. A ficção objetiva os fatos e as verdades que não podem ser expressos pela razão, que não são identificados pela lógica. E é por isso que as A sensibilidade e o conhecimento profundo do psiquismo humano na sua relação com os contos de fadas nos são  revelados pela professora Isabel Maria de Carvalho Vieira nesta abordagem psicanalítica da questão. O artigo em tela tem o mérito de ampliar os conhecimentos dos professores, trazendo à tona questões que se encontram subjacentes a esse tipo de literatura. histórias são tão temidas, e é também por isso que são tão importantes.
Os contos de fadas são narrativas simbólicas extremamente simples, primitivas, capazes de transmitir experiências subjetivas complexas e vivências emocionais delicadas às pessoas mais ingênuas e às crianças. As lendas e as histórias de fadas são incluídas hoje no acervo básico da literatura infantil porque as crianças
se apossaram delas, enquanto o público mais sofisticado as considerava uma literatura de menor significado. Mas não há quem desconheça o quanto os grandes artistas, inclusive escritores de todos os tempos, buscaram e buscam inspiração constantemente nas manifestações mais primitivas da sua cultura, no folclore.
Há alguns aspectos bem interessantes a considerar quando pretendemos nos deter na reflexão e no estudo dos contos de fadas. Em primeiro lugar, o fato de que eles falam sempre de relacionamentos humanos primitivos e por isso exprimem sentimentos muito arcaicos do psiquismo humano. Mas porque arcaicos não deixam de ser atuais, talvez até extremamente atraentes e instigadores porque mostram o que se evita manifestar nas nossas sociedades contemporâneas: a raiva, a inveja, a mentira, também o amor, a fidelidade, a generosidade, com suas enormes conseqüências no viver humano. Nesse sentido, esses contos, como as lendas e os mitos, estão embebidos de princípios éticos universais. Outro aspecto extremamente importante a considerar é que os contos de fadas, sob múltiplas variações, apresentam sempre uma mesma estrutura e temática: falam da busca da totalidade psíquica, da plenitude do ser.
Todo conto de fadas gira em torno de um herói ou heroína que apresenta sua origem: pai, mãe, terra, cultura. O herói ou heroína vivem sempre dificuldades grandes e chegam a um momento de impasse em que alguma coisa extraordinária precisa acontecer para que haja uma solução satisfatória. Entram então em ação
múltiplos poderes naturais e sobrenaturais ou mágicos, tanto do lado do bem como caleidoscópio do lado do mal: inimigos terríveis, com-panheiros fiéis, personagens imbuídos de insegurança, de esperteza, de coragem, figuras transcendentes como fadas, anjos, demônios e dragões. A luta é sempre extremamente difícil, mas, ao final, faz-se a justiça, encontra-se a paz, a harmonia, vence o bom e o bem. Todo conto de fadas constitui-se como uma “saga de herói”. No desenvolvimento da história, vai-se delineando a luta do herói que não se apresenta, inicialmente, como uma proposta em que todos os elementos da situação lhe estão naturalmente apresentados; ao contrário, no discurso da sua própria ação ele tem de descobrir os elementos que lhe faltam para compreender o processo em que está inserido e, assim, poder construir situ-ações novas que possam vir a lhe favore-cer na luta pelos seus objetivos.
Nessa luta vão sempre apare-cer dificuldades extraordinárias que exigirão muita disposi-ção e astúcia para ser contor-nadas e venci-das – esta é a saga do herói, de cada um de nós, que, ao final, deveria ser culmi-nada pela possibilidade de vencer todas as dificuldades. Nesse sentido, cada uma dessas estórias é um estímulo encoraja-dor na luta da vida, em que se valorizam os princípios éticos na relação com o ou-tro: o Mal é denunciado, e o personagem mau é castigado; o Bem é valorizado, e o personagem bom é premiado. A proposta e a realização básica são sempre de plena vitória final do bom e do Bem. Carl Gustav Jung, o grande psiquiatra suíço que fundou a Escola de Psicologia Analítica, diz que “mitos e contos de fadas dão expressão a processos inconscientes, e sua narração provoca a revitalização desses processos, restabelecendo a conexão entre o consciente e o inconsciente”. Como Freud, ele entende que o sonho é uma forma de representação simbólica dos processos psíquicos individuais, e entende o mito, a lenda e o conto de fadas como representações simbólicas de processos psíquicos coletivos. A discussão sobre a pertinência da compreensão dos contos de fadas como expressão do Inconsciente Coletivo, no dizer de Jung, ou da Herança Arcaica, termo usado por Freud, daria um outro artigo, depoimento ou curso em que precisaríamos definir mais precisamente esses conceitos e referendá-los a estudos antropológicos, sociológicos, psicológicos. 
O que nos importa aqui, neste depoimento, é referendar a importância dos contos de fadas no desenvolvimento intelectual e emocional das crianças. Todas as pessoas que trabalham com educação e saúde engendram esforços para proporcionar condições que favoreçam a integração psicológica. Se os contos de fada se apresentam com possibilidades de favorecer essa integração, não há como desconsiderá-los. Se a criança pode aprender, por meio deles, a identificar e a reconhecer, nos outros e em si mesma, pensamentos e sentimentos que ajudam ou atrapalham sua relação consigo mesmo e com os outros, se aprende a conviver com naturalidade com fortes elementos do inconsciente da humanidade e do seu próprio inconsciente, estaremos lhe oferecendo melhores condições para crescer e amadurecer por meio da narrativa e da reflexão dos contos de fadas. Essa proposta poderia e deveria ser um trabalho sistematizado
e permanente, e as pessoas incumbidas de realizá-lo (professores, orientadores, psicólogos e artistas) precisariam ter, elas mesmas, um desenvolvimento pessoal e uma intimidade com seus próprios in-conscientes, para poderem favorecer (ou, pelo menos, não atrapalhar) o encontro das crianças com seu mundo interno. ¹Psicanalista, Psicóloga, Professora de Literatura Infantil, Técnica de Educação.
“O conto de fadas é um estímulo encorajador na
luta da vida, em que se valoriza os princípios éticos
na relação com o outro: o mal é denunciado e o bem é valorizado.”
Este texto é da revista criança.
Um abraço, Patrícia e Rejane.

domingo, 13 de outubro de 2013

Educação Ambiental









             A questão ambiental está em alta por uma razão simples: necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação.

sábado, 5 de outubro de 2013

CRONOGRAMA DO ESTÁGIO





CRONOGRAMA DO ESTÁGIO  SUPERVISIONADO  NA EDUCAÇÃO INFANTIL



DOCENTE: MARTA ALENCAR
DISCENTES: PATRÍCIA DA SILVA E REJANE MORAES, GRADUANDAS EM  PEDAGOGIA.
O ESTÁGIO SERÁ REALIZADO TRÊS DIAS NA SEMANA. PERÍODO: 25/09 Á 22/11 NA ESCOLA MUNICIPAL IRMÃ SHEILA, NO TURNO: VESPERTINO

DIAS DA SEMANA
CARGA HORÁRIA
SITUAÇÃO
25/ 09
4 HORAS
OBSERVAÇÃO
26/ 09
4 HORAS
OBSERVAÇÃO
27 /09
4 HORAS
OBSERVAÇÃO
02 /10
4 HORAS
OBSERVAÇÃO
03 /10
4 HORAS
OBSERVAÇÃO
04 /10
4 HORAS
CO-PARTICIPAÇÃO
09/ 10
4 HORAS

ELABORAÇÃO DO PROJETO REGÊNCIA
10/ 10
4 HORAS

ELABORAÇÃO DO PROJETO REGÊNCIA
11/ 10
4 HORAS

ELABORAÇÃO DO PROJETO REGÊNCIA
16/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
17/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
18/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
23/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
24/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
25/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
30/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
31/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
01/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
06/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
07/ 10
4 HORAS
REGÊNCIA
08 / 11
4 HORAS
REGÊNCIA
13 / 11
4 HORAS
REGÊNCIA
14/ 11
4 HORAS
REGÊNCIA
21/ 11
4 HORAS
REGÊNCIA
22/ 11
4 HORAS
REGÊNCIA

TOTAL: 25 DIAS



TOTAL: 1OOh;

TOTAL: 20h de observação e 80h de regência


OBS: Os nossos dias foram distribuídos em três dias semanais sendo eles: quartas, quintas  e sextas.

DICAS DA PRÓ







Bingo dos números


Gente boa! Aprendemos dicas bacanas e gostaríamos de compartilhar com vocês.




confecciona-se uma cartela com E.V.A de qualquer cor. Escreva-se números aleatórios na cartela, em seguir confecciona-se algumas papéis com números e assim as crianças aprendem e brincam ao mesmo tempo.
Beijos

Patrícia e Rejane

RESUMO DO VÍDEO: TRABALHANDO COM PROJETOS - CELSO ANTUNES



Faculdade Montessoriano de Salvador
Disciplina: Estágio Curricular
Orientadora Marta Alencar

Patrícia Silva
Rejane Moraes



De acordo com o vídeo “O trabalhando com projetos” este trabalho pedagógico causa profundas e benéficas transformações no cotidiano escolar. Mas como fazê-lo? Neste vídeo, Celso Antunes trata dos novos papéis que educadores e educando têm nesse contexto, mostra passo a passo como realizar projetos e traz diversos exemplos inspiradores.
Ao assistirmos o vídeo nos sentirmos profundamente envolvidas com o estágio, visto que teremos como atividade no estágio, a elaboração de um projeto de intervenção para a educação infantil, uma vez que será um projeto cuja atenda as necessidades da realidade das crianças ali envolvidas. Portanto o educador Celso Antunes esclarece a verdadeira importância dos projetos e de como podemos trabalhar com esses projetos nas escolas e também na faculdade a qual o acadêmico está inserido. Ele fala que o professor conduz as ações dos projetos desde que numa aula convencional o aluno passe de telespectador para pesquisador.
Celso Antunes apresenta também os passos fundamentais para elaboração de um projeto de modo que o objetivo esteja claro para todos, tendo em vista que é uma proposta desafiadora para os alunos. E é de fundamental importância que suas ideias estejam inseridas na produção e que os mesmos possam contextualizar desde que haja uma aprendizagem significativa.
No âmbito escolar a realização de um projeto propõe uma investigação desenvolvida com mais profundidade em torno de um determinado assunto. A busca da solução de algo pode se tornar um projeto. O projeto escolar pode ocorrer em sala de aula integrando as disciplinas curriculares ou envolvendo toda comunidade escolar.
O trabalho de Reggio Emília é referência de como trabalhar projetos e suas contribuições para o desenvolvimento do educando, nos fatores da aprendizagem, do social, da interação entre outras. Essas iniciativas educativas propiciam ao estudante a aprender a aprender, pois permeia na interdisciplinaridade curricular e o ajudará ao longo de suas vidas.
Celso Antunes chama atenção da importância do educador em saber trabalhar com projetos, pois esse profissional é um mediador da metodologia de ação e o educando passa ser pesquisador respeitando o conhecimento.
O autor relata passos importantes que devem ser respeitadas na elaboração de um projeto. O primeiro passo o objetivo central do projeto, que é trabalhado em conjunto ou com toda comunidade escolar. Outro passo relevante são as perguntas norteadoras, pois é constituída de curiosidade, a serem buscadas.
As fontes de pesquisa de todos os tipos (vídeos, livros, reportagens, artigos etc.) são relevantes para a compreensão do educando, pois toda pergunta há uma resposta.
Desse modo, discutir as fases do projeto o (inicio, meio e fim) precisa ser organizada em etapas de preparação, apresentação e avaliação. O cronograma nos permite ter uma noção importante do tempo da realização do projeto.
Nas atividades desenvolvidas, o olhar atento do educador e a percepção das habilidades operatórias do educando proporciona uma analise da metodologia cientifica, estimulando-os a repensar questões de natureza social, política e econômica.
Assim, a escola tem como finalidade estimular o educando a aprende a aprender, aprender a pensar, provocador da solidariedade e das relações interpessoais, configurador de sentir o outro em si, sentindo-se no outro e acordem competências, necessário para o desenvolvimento social do educando.