quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

QUE PENA ACABOU


Olá amigos!

Com grande satisfação terminamos nosso estágio. Nossa despedida foi no dia 22/11/13, com muitas brincadeiras, músicas, bolos, cachorro quente, choro e beijos rsrsrsrs!!

Recapitulamos junto à classe o objetivo do nosso projeto e os resultados alcançados. Ficamos felizes em poder estagiar na Educação infantil, pois aprendemos com as professoras e com as crianças. Já estamos com saudades!!
Curtam os outros espaços do nosso blog.


Beijos,

Patrícia e Rejane 


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Exposição

 Olá pessoal!

 Nessa Quinta-feira (14/11/2013), a escola Municipal Irmã Sheila preparou uma linda exposição, com as produções das crianças que foram trabalhadas durante o projeto " Planeta Nossa Casa",

Curtam um pouco do que rolou por lá! 




 “A responsabilidade social e a preservação ambiental significa um compromisso com a vida.”

João Bosco da Silva










 “Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso."

Aristóteles







Esse foi o mascote do projeto, acreditem todo feito com o material reciclado! 

A socialização do Projeto que aborda a preservação do Meio Ambiente com as crianças da Educação infantil foram momentos agradáveis que compartilhamos com nossos pequenos e seus pais. Cada turminha abordou um tema voltado para o meio ambiente.
A pró Jandira e o grupo 05 trabalharam o subtema “Sustentabilidade”. Durante a elaboração do projeto, fizeram muitas atividades significativas. Foram elaborados vários objetos com materiais recicláveis, além de varias produções de brinquedos. Nossos pequenos entenderem direitinho a importância da natureza para nossa vida.
Todo sucesso conseguido durante a realização do projeto foi possível graças à colaboração e participação dos pais, gerando uma relação de cumplicidade e parceria.
Baseado nos estudos da Reciclagem e do lixo. A pró e a turminha fizeram um excelente trabalho de conscientização. Nossos pequenos trouxeram de casa materiais que costumam ir para o lixo e transformaram em objetos, brinquedos.
Trabalhar com o meio ambiente é fascinante para qualquer criança, pois o conhecimento é comum a todos e sempre há o que se comentar. Cuidar do ambiente é uma atividade que as crianças procuram realizar em seu cotidiano, demonstrando responsabilidade e consciência em proteger a natureza, disse a Professora Jandira.Queremos agradecer a participação dos pais de nossos alunos que apoiaram este projeto desde o início. Acompanhe as fotos desse belo trabalho desenvolvido pela Educação Infantil!
Beijos, Patrícia e Rejane.


domingo, 3 de novembro de 2013

Projeto


 


Oi pessoal! 

Olha a gente aí de novo!!!!!!!!!
Cheio de novidades pra contar a vocês.
O nosso projeto está pautado no meio ambiente e a sustentabilidade, pois bem! Nesta semana realizamos atividades criativas promovendo a curiosidade e a conscientização do meio ambiente.
Não percam! Deem uma olhadinha nos planos de aula.
Beijos,
Patrícia e Rejane.

Diário de regência


Oi gente! 

Adoramos estar com vocês compartilhando nossa vivência na educação infantil. Estamos muito felizes, pois a coordenadora e a professora da escola é muito competente e dedicada, com isso temos a oportunidade de confrontar a teoria e a prática e digo a vocês dá certo!
A escola respeita as ideias originais das crianças estimulando e despertando a curiosidade e suas habilidades. Segundo os estudos de pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky a escola deve procurar criar uma prática calcada nos pressupostos teóricos, que empenharam na criação e/ou adaptação de atividades que propiciassem à criança, oportunidades de compreensão e evolução, respeitando-se suas hipóteses originais, ritmo e interesses, sem descuidar dos conflitos cognitivos (obs: certo e errado) que provocam o surgimento de novos esquemas de interpretação. Além dos conhecimentos teóricos norteando a ação, as próprias crianças fornecem indicadores quanto à propriedade das atividades, procedendo-se a alteração ou supressões, colhendo sugestões das próprias crianças.
O preparo e postura da professora constituem aspectos muito importantes, pois ela precisa acreditar:
·         Na capacidade da criança que aprende;
·         Que o sistema da Linguagem Escrita é reinventado pelos alunos;
·         Que a criança evolui construindo e reformulando suas hipóteses;
·         Que não é necessário “ensinar” o tempo todo, mas possibilitar interações, interlocuções, confrontos e troca de pontos de vistas;
·         Que os conflitos são benéficos e necessários, pois, provocam o progresso cognitivo;
·         Que é preciso criar um clima propício à socialização do saber e intercâmbio de opiniões;
·         Que o aluno tem a sua maneira própria de aprender.
Fica a dica! Aprender é muito bom, mas compartilhar é melhor ainda.
Beijocas,

Patrícia e Rejane.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Arte está em toda parte


Arte está em toda parte  
Arte está em toda parte
Está na Natureza

Arte é perceber a sutileza
É observar a leveza
De uma folha caindo

A arte é contemplar o pôr-do-sol
Assistir ao arrebol
No horizonte... sumindo

Arte é admirar
Os primeiros raios solares
E ter tempo para inalar
O perfume das belas flores
Arte é ouvir o gorjear
Dos pássaros multicores

Arte está em toda parte
Está na educação

Pedagogia é uma arte
A arte de conduzir
Abrir novos horizontes
E acreditar no porvir

Professor,
Arte é a reflexão
De sua prática educativa
Arte é ser mediador
Arte é ser pesquisador
É ser facilitador
Arte é tudo que incentiva

Professor faz literatura
Professor,
Na arte de ensinar
A ação que mais fascina
É sua arte de moldar
O que já é obra prima.
Obra prima sem minuta
Exige arte e desvelo
Depende da sua conduta
De estigma ou de zelo.

Arte, professor, é...
Ao entrar em sua sala
Perceber cada educando
Cada um com sua fala
Outros até se calando

É como a arte de ler o vento
Que diz como está o tempo
Professor, esse é o momento
Da arte de se ler
Ler seus educandos
Que são artistas esperando
Fazer arte para aprender

Arte está em toda parte
Está na vida!

Vida.
Obra de arte divina
Tudo que se descortina
É a arte de viver bem

Como? Arte? Onde se vê?
Quem é o artista?
O artista desta arte
Encontra-se em toda a parte
Um deles... pode ser você!


 Maria Terezinha Alves Castilho é supervisora de educação infantil da Escola Municipal Padre Germano Mayer - Arapongas/PR.

O PAPEL DOS CONTOS DE FADAS NA CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO INFANTIL


OLÁ COLEGAS, 
APROVEITEM A LEITURA



O Papel dos Contos de Fadas na Construção do Imaginário Infantil

Isabel Maria de Carvalho Vieira¹

Desde os primórdios da humanidade, contar histórias é uma atividade privilegiada na transmissão de conhecimentos e valores humanos. Essa atividade tão simples, mas tão fundamental, pode se tornar um rotina banal ou representar um momento de excepcional importância na educação das crianças.
O estudo e a discussão em torno da adequação e da validade da narrativa de contos de fadas para crianças, especialmente para crianças pequenas, vem perdurando por gerações e gerações de professores, psicólogos, psicanalistas como também entre orientadores educacionais e pedagógicos.
Os artistas que trabalham em espetáculos infantis também discutem a questão, e os pais sentem-se atordoados diante da diversidade de opiniões ouvidas e da amplitude das divergências apresentadas.
Há quem seja contra e quem seja a favor dos contos de fadas. Há quem considere encantadores os mitos e as lendas,como há quem os rejeite como mórbidos e perturbadores, mas atualmente não há mais quem discuta sua importância, sua atuação decisiva na formação e no desenvolvimento do psiquismo humano. Aqueles que combatem os contos de fadas supõem que a violência das situações que neles se apresentam habitual-mente, a personificação do bem e do mal em determinadas personagens, as soluções mágicas para os problemas mais complexos e toda a tensão emocional provocada pela narrativa desses contos vão proporcionar às crianças uma visão muito negativa da realidade, um conta-to desnecessário com o “lado negro” do homem, talvez até uma mobilização para as pequenas e as grandes maldades que podem ser feitas com outras pessoas. Muitos acreditam que para as crianças mais sensíveis a narrativa dos contos de fadas pode provocar sofrimentos e angústias, que poderão repercutir negativa-mente na sua vida futura, gerando muitos medos e inseguranças.
Estamos do lado daqueles que são a favor dos contos de fadas, que acreditam no valor e na verdade que se revelam nessas histórias arcaicas, na força e na coragem que podem surgir, exatamente, pelo impacto do encontro direto com a fraqueza, o desamparo, o medo, a necessidade de luta para alcançarmos nossos objetivos.
Os acontecimentos objetivos da vida da humanidade são a nossa história. Os acontecimentos subjetivos, as vivências interiores criaram as estórias. A história fala-nos dos acontecimentos conheci-dos da realidade externa, do desenrolar dos fatos que foram sendo registrados nas comunidades e que explicam, em parte, como se efetivaram as realizações culturais dos grupos humanos, como se estabeleceram os grupos étnicos, como se definiram as nações. As estórias falam-nos da realidade interior na construção das nossas culturas, de como se constituíram as estruturas psicológicas das pessoas e dos grupos humanos.
As histórias de ficção, e muito especialmente as narrativas que vêm do folclore, os mitos, as lendas, os contos de fa-das, se apresentam como a maneira mais significativa que a humanidade encontrou para expressar aquelas experiências que não encontram condições de se explicar no esquema lógico-formal da narrativa intencionalmente objetiva. A ficção objetiva os fatos e as verdades que não podem ser expressos pela razão, que não são identificados pela lógica. E é por isso que as A sensibilidade e o conhecimento profundo do psiquismo humano na sua relação com os contos de fadas nos são  revelados pela professora Isabel Maria de Carvalho Vieira nesta abordagem psicanalítica da questão. O artigo em tela tem o mérito de ampliar os conhecimentos dos professores, trazendo à tona questões que se encontram subjacentes a esse tipo de literatura. histórias são tão temidas, e é também por isso que são tão importantes.
Os contos de fadas são narrativas simbólicas extremamente simples, primitivas, capazes de transmitir experiências subjetivas complexas e vivências emocionais delicadas às pessoas mais ingênuas e às crianças. As lendas e as histórias de fadas são incluídas hoje no acervo básico da literatura infantil porque as crianças
se apossaram delas, enquanto o público mais sofisticado as considerava uma literatura de menor significado. Mas não há quem desconheça o quanto os grandes artistas, inclusive escritores de todos os tempos, buscaram e buscam inspiração constantemente nas manifestações mais primitivas da sua cultura, no folclore.
Há alguns aspectos bem interessantes a considerar quando pretendemos nos deter na reflexão e no estudo dos contos de fadas. Em primeiro lugar, o fato de que eles falam sempre de relacionamentos humanos primitivos e por isso exprimem sentimentos muito arcaicos do psiquismo humano. Mas porque arcaicos não deixam de ser atuais, talvez até extremamente atraentes e instigadores porque mostram o que se evita manifestar nas nossas sociedades contemporâneas: a raiva, a inveja, a mentira, também o amor, a fidelidade, a generosidade, com suas enormes conseqüências no viver humano. Nesse sentido, esses contos, como as lendas e os mitos, estão embebidos de princípios éticos universais. Outro aspecto extremamente importante a considerar é que os contos de fadas, sob múltiplas variações, apresentam sempre uma mesma estrutura e temática: falam da busca da totalidade psíquica, da plenitude do ser.
Todo conto de fadas gira em torno de um herói ou heroína que apresenta sua origem: pai, mãe, terra, cultura. O herói ou heroína vivem sempre dificuldades grandes e chegam a um momento de impasse em que alguma coisa extraordinária precisa acontecer para que haja uma solução satisfatória. Entram então em ação
múltiplos poderes naturais e sobrenaturais ou mágicos, tanto do lado do bem como caleidoscópio do lado do mal: inimigos terríveis, com-panheiros fiéis, personagens imbuídos de insegurança, de esperteza, de coragem, figuras transcendentes como fadas, anjos, demônios e dragões. A luta é sempre extremamente difícil, mas, ao final, faz-se a justiça, encontra-se a paz, a harmonia, vence o bom e o bem. Todo conto de fadas constitui-se como uma “saga de herói”. No desenvolvimento da história, vai-se delineando a luta do herói que não se apresenta, inicialmente, como uma proposta em que todos os elementos da situação lhe estão naturalmente apresentados; ao contrário, no discurso da sua própria ação ele tem de descobrir os elementos que lhe faltam para compreender o processo em que está inserido e, assim, poder construir situ-ações novas que possam vir a lhe favore-cer na luta pelos seus objetivos.
Nessa luta vão sempre apare-cer dificuldades extraordinárias que exigirão muita disposi-ção e astúcia para ser contor-nadas e venci-das – esta é a saga do herói, de cada um de nós, que, ao final, deveria ser culmi-nada pela possibilidade de vencer todas as dificuldades. Nesse sentido, cada uma dessas estórias é um estímulo encoraja-dor na luta da vida, em que se valorizam os princípios éticos na relação com o ou-tro: o Mal é denunciado, e o personagem mau é castigado; o Bem é valorizado, e o personagem bom é premiado. A proposta e a realização básica são sempre de plena vitória final do bom e do Bem. Carl Gustav Jung, o grande psiquiatra suíço que fundou a Escola de Psicologia Analítica, diz que “mitos e contos de fadas dão expressão a processos inconscientes, e sua narração provoca a revitalização desses processos, restabelecendo a conexão entre o consciente e o inconsciente”. Como Freud, ele entende que o sonho é uma forma de representação simbólica dos processos psíquicos individuais, e entende o mito, a lenda e o conto de fadas como representações simbólicas de processos psíquicos coletivos. A discussão sobre a pertinência da compreensão dos contos de fadas como expressão do Inconsciente Coletivo, no dizer de Jung, ou da Herança Arcaica, termo usado por Freud, daria um outro artigo, depoimento ou curso em que precisaríamos definir mais precisamente esses conceitos e referendá-los a estudos antropológicos, sociológicos, psicológicos. 
O que nos importa aqui, neste depoimento, é referendar a importância dos contos de fadas no desenvolvimento intelectual e emocional das crianças. Todas as pessoas que trabalham com educação e saúde engendram esforços para proporcionar condições que favoreçam a integração psicológica. Se os contos de fada se apresentam com possibilidades de favorecer essa integração, não há como desconsiderá-los. Se a criança pode aprender, por meio deles, a identificar e a reconhecer, nos outros e em si mesma, pensamentos e sentimentos que ajudam ou atrapalham sua relação consigo mesmo e com os outros, se aprende a conviver com naturalidade com fortes elementos do inconsciente da humanidade e do seu próprio inconsciente, estaremos lhe oferecendo melhores condições para crescer e amadurecer por meio da narrativa e da reflexão dos contos de fadas. Essa proposta poderia e deveria ser um trabalho sistematizado
e permanente, e as pessoas incumbidas de realizá-lo (professores, orientadores, psicólogos e artistas) precisariam ter, elas mesmas, um desenvolvimento pessoal e uma intimidade com seus próprios in-conscientes, para poderem favorecer (ou, pelo menos, não atrapalhar) o encontro das crianças com seu mundo interno. ¹Psicanalista, Psicóloga, Professora de Literatura Infantil, Técnica de Educação.
“O conto de fadas é um estímulo encorajador na
luta da vida, em que se valoriza os princípios éticos
na relação com o outro: o mal é denunciado e o bem é valorizado.”
Este texto é da revista criança.
Um abraço, Patrícia e Rejane.

domingo, 13 de outubro de 2013

Educação Ambiental









             A questão ambiental está em alta por uma razão simples: necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação.